José Argüelles, Valum Votan

José Argüelles nasceu em 24 de janeiro de 1939, no estado de Minnesota nos Estados Unidos. Viveu no México até seus cinco anos juntamente com seu irmão gêmeo, seu pai e sua mãe.
Dedicou grande parte da sua vida para despertar a consciência da humanidade para a importância do ano de 2012, uma data cheia de significados provindos da sabedoria do sistema dos calendários maia.
Seu livro mais vendido, “O Fator Maia” (1987), revela a mudança galáctica do tempo que o nosso mundo atravessa no ano de 2012, de acordo com os ciclos propostos pelos maias há milhares de anos.
Seu amor pela arte e pela cultura o inspiraram o seu doutorado em História da Arte na Universidade de Chicago, em 1969. Foi autor de numerosos ensaios culturais e filosóficos, bem como poesias, e também exerceu atividades como pintor e ilustrador, sendo o responsável pela criação dos desenhos de vários de seus livros.
Argüelles é um ativista pela arte e pela transformação da consciência planetária. Em março de 1968, co-organizou o Evento da Transformação, em Nova Iorque. É co-fundador, juntamente com sua esposa Lloydine, da Rede de Arte Planetária (Planet Art Network), que se espalhou por mais de 90 países ao redor do mundo, promovendo a arte como o fundamento para a paz global.
Inspirado pelas informações proféticas recebidas de Tony Shearer em 1970, José Argüelles destilou seu estudo das matemáticas e profecias do Calendário Maia no que chamou de Convergência Harmônica (1987). Esse evento comemorou o último dia do ciclo de “Treze Céus e Nove Infernos”, profetizado pelo Quetzalcoatl.
Fez grandes contribuições para as pesquisas relacionadas ao I Ching, e estudou e praticou o budismo tibetano por muitos anos com seu mestre de meditação e artista Chögyam Trungpa Rinpoche.
 
Seu trabalho mais notável é o trabalho pioneira na investigação da matemática dos sistemas de  Calendários Maia. Uma experiência visionária aos seus quatorze anos, no México, o inspirou para estudar durante toda a vida esse sistema complexo de profecias e cálculos. Sua decodificação desses mistérios resultaram no que conhecemos hoje como a Lei do Tempo (1989).
De acordo com a Lei do Tempo, a humanidade moderna está em crise pois está imersa numa percepção equivocada e artificial do tempo, causando uma dissonância entre nós humanos e a ordem natural do universo. Para consertar essa situação, Argüelles promoveu o Calendário de 13 Luas de 28 Dias, uma medida de tempo natural e regular.
Sabendo que os maias usavam mais de 17 calendários ao mesmo tempo (e depois de experimentar cada um deles), ele descobriu que o calendário de 13 luas era mais do que um calendário, mas sim a chave que poderia sincronizar qualquer outro sistema de medição temporal.
Desde 1992 até 2011, José Argüelles promoveu e organizou anualmente, no dia 25 de julho, o Dia Fora do Tempo ao redor do mundo, inspirando meditações coletivas. Ele também viajou pelo mundo dando inúmeras palestras e seminários promovendo a mudança do paradigma “Tempo é Dinheiro” para “Tempo é Arte”.
José Argüelles faleceu em 23 de março de 2011 (9.17, Kin 89) às 6:10 da manhã, no mesmo horário de seu nascimento, e precisamente 1.328 anos depois do falecimento de Pacal Votan (683)